A pergunta que todos nós já ouvimos um dia na vida – e que não quer calar: “Quanto vale uma sessão?”. Para alguns profissionais ela é capciosa, para outros, incômoda. Gosto de trabalhar a questão do dinheiro na clínica – tanto que preparei dois cursos on-line sobre o tema (você pode clicar aqui e conhecer) – e pontuar a relação que cada uma das partes deve estabelecer. Há terapeutas que não sabem o quanto cobrar. Por sua vez, há clientes que buscam profissionais de excelência, mas não querem pagar por isso.
Cabe ao analista estabelecer o valor de mercado que deseja trabalhar, o preço esperado por cada sessão, mas também é de sua autonomia avaliar cada caso e negociar com aqueles clientes que têm interesse em iniciar a análise. Isso é uma particularidade que precisa acontecer entre analista e analisando. Há profissionais abertos a esse tipo de alteração, da mesma forma que existem aqueles que definem um único valor.
Quando é do interesse do indivíduo, negociar faz parte do processo. O ato de falar para o possível analista sobre a sua condição financeira e como pensa em pagar pela análise já diz sobre a postura de um eu desejante. Já se esse sujeito não está disponível para um processo analítico, o valor do profissional pode aparecer como desculpa para não seguir.
Também é interessante ter em mente os casos em que algum paciente pede indicação de outro profissional para algum conhecido. Geralmente passamos contatos de pessoas próximas, não pelos valores que cada um aplica. E mais uma vez, cabe ao interessado negociar e expor suas condições financeiras ao profissional.
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