Novos modelos de família e o impacto na formação da criança

Os modelos atuais podem nos parecer novos, mas esse formato de família, principalmente os liderados por mulheres, já existe faz muito tempo, seja por abandono parental ou por separação.

Família é a união de pessoas que possuem vínculo afetivo, independente da consanguinidade e utilizar esse conceito é bem legal, principalmente no âmbito da psicanálise, já que sabemos que a criança elege as pessoas pelo afeto, e não simplesmente por laços de sangue.

Esse afeto, por sua vez, pode ser tanto positivo (amor) ou negativo (ódio). Até mesmo em uma família monoparental, tendo a criança passado por seus primeiros anos apenas com a mãe como única figura de referência, essas duas polaridades aparecerão.

No geral as entendemos como acolhimento (amor) e interdição (ódio). Pense numa situação em que a criança caiu brincando e ralou o joelho. O acolhimento vem de colocar no colo, explicar que é uma dor que vai passar, que essas coisas acontecem. Ou outra situação em que ela está querendo brincar com tesoura, por exemplo, aí você interdita e sinaliza que isso não pode, explicando do perigo. Percebem como uma mesma pessoa poderia cumprir essas duas funções?

 A criança, ao longo da vida, elege as pessoas conforme os papéis que representam, mesmo não sendo pai ou mãe. Isso funciona em casais do mesmo sexo; um exerce o papel de acolhimento, enquanto a outra pessoa de interdição. O fato é que qualquer ser humano pode desenvolver os dois papéis, inclusive com irmãos, avós, professores…

 

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